A linguagem dos leques
A LINGUAGEM DO LEQUE Cercado por mitos e lendas, o surgimento do leque é considerado por alguns autores como sendo tão antigo quando o homem. Dizem que Cupido (Eros) o Deus do Amor, criou o leque ao arrancar uma asa de Zéfiro, Deus do Vento, para refrescar sua amada Psique, enquanto esta dormia. Já os chineses atribuem a criação do leque a Kan-Si, filha de um poderoso mandarim quando, num baile de máscaras, não suportando o calor e não desejando expor seu rosto, usou-o para abanar-se, no que foi seguido pelas outras damas da corte.
Antigas civilizações como as do Egito, Assíria, Pérsia, Índia, Grécia e Roma fizeram uso do leque, que chegou a Europa através das Cruzadas, vindos do Oriente entre os Séculos XII e XIII. E, a partir dai, tornaram-se um complemento indispensável na elegância feminina. Suas folhas podiam ser em papel pergaminho, tecido, renda ou seda, e sobre elas eram feitas pinturas, bordados em lantejoulas ou fios de ouro ou prata, e as damas das cortes, nesse contexto de sedução, de luxo, tinham nele um aliado. Foi dessa forma que a Linguagem do Leque, originada possivelmente na Corte Francesa, no Século XVIII tomou corpo. Um complicado sistema de posições e gestos que permitiam a uma dama comunicar-se e flertar. Como curiosidade, coloco aqui o significado de algumas das posições na Linguagem do Leque:



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