É ÁGUA NO MAR
(Clara Nunes)
É água no mar é maré cheia, oi…
Na areia, oi… na areia.
É água no mar!
É água no mar é maré cheia, oi…
Na areia, oi… na areia.
Contam que toda tristeza que tem na Bahia,
Nasceu de uns olhos morenos molhados de mar.
Não sei se é conto de areia ou se é fantasia,
Que a luz da candeia alumia p’ra gente contar.
Um dia morena enfeitada de rosas e rendas,
Abriu seu sorriso de moça e pediu p’ra dançar.
A noite emprestou as estrelas bordadas de prata,
E as águas de Amaralina eram gotas de luar.
Era um peito só,
Cheio de promessa era só.
Era um peito só,
Cheio de promessa era só.
Era um peito só,
Cheio de promessa era só.
Era um peito só,
Cheio de promessa era só.
Quem foi que mandou o seu amor se fazer de canoeiro.
O vento que rola nas palmas arrasta o veleiro,
E leva p’ro meio das águas de Yemanjá,
E o mestre valente vagueia,
Olhando p’ra areia sem poder chegar.
Adeus amor!
Adeus meu amor não me espera
Porque eu já vou me embora,
P’ro reino que esconde os tesouros de minha Senhora,
Desfia colares e conchas p’ra vida passar,
E deixa de olhar p’ros veleiros,
Adeus meu amor eu não vou mais voltar!
Foi Beira Mar!
Foi Beira Mar quem chamou,
Foi Beira Mar, ê…
Foi Beira Mar. (bis)
É água no mar!
É água no mar é maré cheia, oi…
Na areia, oi… na areia. (bis)
(Clara Nunes)
É água no mar é maré cheia, oi…
Na areia, oi… na areia.
É água no mar!
É água no mar é maré cheia, oi…
Na areia, oi… na areia.
Contam que toda tristeza que tem na Bahia,
Nasceu de uns olhos morenos molhados de mar.
Não sei se é conto de areia ou se é fantasia,
Que a luz da candeia alumia p’ra gente contar.
Um dia morena enfeitada de rosas e rendas,
Abriu seu sorriso de moça e pediu p’ra dançar.
A noite emprestou as estrelas bordadas de prata,
E as águas de Amaralina eram gotas de luar.
Era um peito só,
Cheio de promessa era só.
Era um peito só,
Cheio de promessa era só.
Era um peito só,
Cheio de promessa era só.
Era um peito só,
Cheio de promessa era só.
Quem foi que mandou o seu amor se fazer de canoeiro.
O vento que rola nas palmas arrasta o veleiro,
E leva p’ro meio das águas de Yemanjá,
E o mestre valente vagueia,
Olhando p’ra areia sem poder chegar.
Adeus amor!
Adeus meu amor não me espera
Porque eu já vou me embora,
P’ro reino que esconde os tesouros de minha Senhora,
Desfia colares e conchas p’ra vida passar,
E deixa de olhar p’ros veleiros,
Adeus meu amor eu não vou mais voltar!
Foi Beira Mar!
Foi Beira Mar quem chamou,
Foi Beira Mar, ê…
Foi Beira Mar. (bis)
É água no mar!
É água no mar é maré cheia, oi…
Na areia, oi… na areia. (bis)
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